“ as dificuldades são como as montanhas, elas só se aplainam quando avançamos sobre elas “
( provérbio japonês )
Neste momento mais de 60% das famílias encontram-se em dificuldades financeiras; é impossível ( a não ser para os herdeiros constantes ) que não a tenhamos em uma ou várias fazes nas nossas vidas, por culpa exclusivamente nossa ou circunstancial.
Somos os únicos responsáveis quando gastamos mais do que ganhamos, a matemática é ciência exata: receita < despesas =" falência"> despesas = lucro ( condição possível de sentir prazer é quando temos dinheiro suficiente para financiar a vida ), quer seja não nos preparando convenientemente para a promoção no trabalho, ou com falta de coragem para mudar de emprego e até de atividade com melhor remuneração. A carreira precisa ser planejada e empreendida.
Outras vezes não somos os responsáveis, as nossas dificuldades são circunstanciais, originadas por questões políticas, planos econômicos, mega inflação ( não temos como proteger o dinheiro ) , demissão por redução de funcionários, recessão no segmento do mercado, reestruturação do quadro de funcionários da empresa e falência da mesma ( nenhuma empresa é perene ), doença ou morte do arrimo de família.
Nestas questões não podemos ser passionais, o processo dever ser racional, não há como fugir da realidade, devemos aceitar o desafio e enfrentá-lo estabelecendo um planejamento financeiro que exige decisões concretas, frias, lógicas. Envolve renda, despesas, financiamento do estilo de vida, patrimônio, objetivos reais e hierarquizar as necessidades ( o que é essencial e o que é supérfluo ).
É de fundamental importância estabelecer objetivos financeiros exeqüíveis e mensuráveis. É preciso ter humildade para priorizar as necessidades, estabelecer consciente e firmemente o que é mais importante, mudando o estilo de vida ( compatível com a realidade ), descartando o que pode ser momentânea ou definitivamente eliminado. Todas as decisões financeiras devem ser pensadas em função da situação global ( a microeconomia depende da macro ).
A necessidade nos faz acreditar em retornos financeiros irreais para o nosso poder de investimento e composição de renda. É importante consultar alguém próximo da nossa relação pessoal, que tenha evidente condições, para apresentarmos e discutirmos o quadro atual pois, terá este uma visão da realidade diferente da nossa, devido natural envolvimento. Enxergar o óbvio é muito difícil, precisamos de ajuda.
Lembrar sempre : temos que “sobreviver” financeiramente com o nosso faturamento, com a nossa receita ( no caso de desemprego é conseguir algum ganho o mais rápido possível ); utilizar empréstimo bancário é perigoso devido alto custo do dinheiro.
O ganho deve ser de preferência mensal pois é a base principal e segura da nossa sobrevivência. O que permite uma família, uma pessoa, organizar-se financeiramente é o dinheiro que entra todo mês para fazer frente aos gastos mensais .
Buscar dinheiro extra para ajudar no orçamento deve ser a última prática e eventual, nunca como regra.
O planejamento das finanças visa além do sucesso financeiro, o sucesso pessoal e consequentemente o profissional. É ele o GPS das nossas vidas evitando transtornos desagradáveis que comprometem nosso desempenho, como:
- noites mal dormidas e seus efeitos no dia seguinte;
- nos arrependermos do tipo de vida que estamos levando, nos lamentando constantemente e originando frustrações;
- presença de humor instável, irritação fácil com as pessoas e as coisas;
- sensação de impotência diante dos enfrentamentos naturais da vida;
- baixa autoestima;
- medo generalizado;
- cansaço, apatia, estresse e depressão.
Com esses sintomas fica difícil enxergar que o céu é azul !
Na maioria das vezes sabemos o que precisa ser feito, falta-nos coragem para tomarmos as decisões mais certas.
A dificuldade financeira pode destruir um bom relacionamento, o importante é que a realidade seja discutida sem maquiagens. Primeiro passo é conversar com a família, além de sonharmos juntos devemos realizar o planejamento financeiro conjuntamente, pois, só assim será possível alcançar os objetivos ( para obter alguns é fundamental renunciar a outros ).
Não existe uma forma ideal de tratarmos com o dinheiro, a melhor prática é o bom-senso. O importante é descobrir a maneira que mais se encaixa com a forma de pensar e agir da família diante das necessidades considerando o perfil das pessoas.
Devemos sempre ser precavidos, portanto devemos construir uma planilha com as rendas e gastos priorizados pela família. Tem ela que descobrir a melhor maneira de economizar para que um não agrida a prioridade do outro, ainda mais, juntos se economiza mais do que separados.
Como tudo na vida é preciso ter metas e estabelecer estratégias para alcançá-las.
A maioria das pessoas não gostam de demonstrar, por orgulho ou vaidade, os seus problemas financeiros, mas os sintomas da crise denunciam que algo vai mal e é este o caminho mais curto para a degradação dos relacionamentos familiar e profissional, interferindo no ambiente de trabalho.
A principal condição para a obtenção do sentir o prazer de viver é a saúde das finanças que pressupõem uma educação financeira ( o dinheiro deve durar o mês todo e devemos tê-lo todo mês ).
Nossa visão e ação para a vida determinará o nosso sucesso ou fracasso, ela exige: acreditar, se esforçar, vencer. Deus gosta dos que não recuam diante das dificuldades, daqueles que as enfrentam buscando a solução ( acertando, errando, corrigindo ).
“ bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem se atreve. A vida é muito para ser insignificante “ – Charles Chaplin
segunda-feira, 13 de julho de 2009
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