Algumas literaturas específicas consideram a infância como um período que vai desde o nascimento até aproximadamente o décimo primeiro ano de vida de uma pessoa. É um período em que acontece a fase de ser criança (que não é um adulto em miniatura); é o início do desenvolvimento. Este período é caracterizado pelo grande desenvolvimento do ser humano, em todos os sentidos, bio-psico-sócio-existênciais. É esta, a fase em que ocorrem o maior aprendizado e preparação para o enfrentamento dos transtornos da vida, mesmo os naturais. Nos sete primeiros anos de vida de uma pessoa, acontecerão as principais descobertas e envolvimentos graduais para a aquisição das bases de sua personalidade. Sugerindo mudanças de comportamento. É o tempo de maior importância na construção de uma pessoa.
Esse período para as pessoas da minha geração foi um tempo marcado pela influência da família, da escola e da rua.
Como tudo começou? Um dia no ventre de uma mulher, pulsou um novo ser, novo enigma: cada um de nós. Quente e protegidos nos alimentávamos dos nutrientes carregados no seu sangue. E, alimentávamos os sonhos desta mulher maravilhosa que permitiu que nos formássemos e nos desenvolvêssemos no seu ventre, nossa mãe. Nove meses passariam até que um dia, rompendo a escuridão protetora do ninho materno, um grito mais forte -de liberdade e libertação- ecoou no espaço e nascemos nós, trazendo conosco o medo, os transtornos ocasionados pela auto-estima e a ansiedade. Depois, vivemos cada momento como se a vida fosse apenas encantamento e alegria. Os primeiros aprendizados para atender as nossas necessidades biológicas fundamentais, o brinquedo e a brincadeira, o passeio, a festa, o castigo, a escola, os amiguinhos, enfim, as descobertas; é o tempo de descobrir-se no mundo. O dia-a-dia nos deslumbrava, o mundo parecia uma fantasia que seria eterna. A imaginação tem mais emoção do que o conhecimento.
Como todo ser vivo, é de fundamental importância no processo de nos fortalecermos e nos prepararmos convenientemente para a vida, a presença dos pais, nos ofertando afeto e garantindo nossa segurança. Esta é uma condição importante e necessária para um bom desenvolvimento e satisfações, na construção da identidade de uma pessoa. Estimularam-nos á falar, andar, atender convenientemente nossas necessidade fisiológicas e afetivas, brincar e formar o nosso primeiro grupo social. Como filho é objeto de desejo dos pais, escolheram nossos nomes, o local para nos ambientarmos, o tipo e composição de família para convivermos, a escola, o clube, o time de futebol, a religião para nos aculturarmos e a igreja onde congregarmos. Escolheram as pessoas que seriam nossos segundos pais e responsáveis por nossa criação, caso ocorresse á impossibilidade deles concluírem nossa formação, a quem passamos a chamar de padrinhos.
Juntos com tios, primos, agregados, compúnhamos uma grande família, marcada por reuniões e eventos para comemorarmos nem sempre sabíamos bem o que. Nossa “manada” era composta de gente importante, nos emocionávamos á cada encontro, se possível dávamos umas “pegadas” nas primas, e, quanto mais prima melhor, assim descobríamos sobre as diferenças de conduta em pessoas de sexo diferente, fatos que contribuíram para nossas opções sexuais.
Completavam a lista dos personagens, no teatro prolixo da nossa existência influenciada pelos desejos, os amigos de dois novos grupos sociais, a escola e a rua. Na maioria das vezes alguns dos personagens faziam parte dos dois grupos, esses semelhantes ao da família, marcarão as nossas vidas para sempre.
Minha rua, de um bairro industrial (característica de São Paulo na época; a economia dependia da atividade desse segmento, por opção política e econômica), com gente de cultura suburbana. A vida positivamente acontecia, era bárbaro! Éramos o centro do universo.
Meus amigos eram pessoas comuns de nomes estranhos, que só mais tarde comecei a me dar conta do significado das palavras e a relação com suas pessoas, que na época eram simples personagens. Era, bereba, guspida (e não cuspida), bandóla (como o pai), pizza, macarrão, bidô ou durú, bêbé, xará (não importa qual fosse o nome), o gordinho e a gordinha, a estilingue, a beréca, a nenê, a dona boneca, sem contar o diminutivo ou aumentativo do próprio nome (independente do tamanho e idade). Havia um que até agora não sei o motivo da origem: “cu de cenoura”, não há registro de quem cheirou ou provou desse orifício.
Havia duas possibilidades de freqüentarmos a escola, a pública chamada de Grupo Escolar, de excelente qualidade, freqüentado pela grande maioria das crianças, e a particular, normalmente escolas constituídas por composição familiar. Estudei no Externato Mattoso (nossa vinheta que nada correspondia com a realidade era: “externato mata gato, entra burro e sai macaco”), de propriedade das irmãs Mattoso onde exerciam a nobre e mais importante função na época, a de ser professor. Este mestre personagem seria uma pessoa que marcaria positivamente as nossas vidas. Os professores eram considerados pessoas que colaborariam comprometidos com nossa formação; era uma personagem modelo. Nas duas escolas, pública e particular, o ambiente era chamado de “familiar” que significava poder desfrutar de um ambiente saudável que permitia melhor aprendizado; a escola era um centro feliz de convivência. Gostávamos da nossa escola, respeitávamos nossas professoras e nos dávamos bem com os amigos, mesmo com aqueles com quem brigávamos com ou sem motivos; o ser humano é impregnado de sentimentos bélicos.
A minha rua tinha um prefeito, Seu Aquiles ou Achilles, era difícil sabermos o nome real das pessoas e a maioria delas muito tarde ficaríamos sabendo sobre o seu nome e grafia. Minha mãe chamava-se Aurélia, quando foi tirar os documentos para a realização do seu casamento, ficou sabendo que seu nome era Valéria; era comum encontrarmos várias pessoas da mesma família com o sobrenome diferentes, por ignorância do escrevente do cartório de registro e, das pessoas que iam realizar o registro, além de expressar-se mal no próprio idioma, não falavam claramente o português.Não era possível levar o nome escrito, um não sabia escrever e o outro era analfabeto funcional, como o é ainda a maioria dos brasileiros. Sorte a minha, tive uma única mãe com dois nomes, fui filho da dona Aurélia e da dona Valéria, a única dificuldade é que eu nunca sabia como deveria me apresentar. Coisas de uma época, onde o documento raramente era solicitado; pagar para reconhecer a própria assinatura, não existia esta possibilidade; a palavra era suficiente. Mais importante do que o nome ou o apelido, era o que cada um representava na família, na escola e na rua; nossos locais de aprendizado. Personagens significativos e sempre presentes na comunidade eram o Padre e o Médico. O Padre buscava nos ensinar as coisas que achava que deveríamos aprender antes que se realizasse na rua; hoje percebo como nos fizeram acreditar em verdades transitórias (por ignorância; equívocos e necessidade de manterem um sistema; não acredito na má fé). A figura no médico representava o arauto da cura das doenças, não existia a promoção da saúde. O nosso prefeito era conhecido como “Zé bundinha”, quando na realidade deveria ser “bundão”, visto o tamanho, e, o conceito que dele fazíamos. Foi determinado prefeito pelos eleitores e donos da minha rua, o meu grupo (impressionante a necessidade que temos, até hoje, de pertencermos á alguma coisa, por afinidade e necessidade vamos buscar o nosso grupo religioso ou social). Certamente por acharmos que ele quisesse fazer prevalecer com autoridade as suas considerações e avaliação que fazia sobre o comportamento do grupo, verdade que nem sempre conveniente, mas, muito mais por sua intolerância; já o fazia com a arrogância característica dos políticos, hoje de condutas imorais e indecentes, além de ilegais, porém são eles que julgam seus próprios atos, ou as pessoas que eles indicam. Nesse tempo, no dia de malharmos o Judas, seriam eles, a melhor e justa inspiração nesta prazerosa ação; ninguém melhor do que os políticos para serem representantes do Judas (dele não conhecemos o rosto, dos corruptos sim, aparecem na imprensa diuturnamente, podemos ter dificuldade de identificá-los face o número cada vez maior de escândalos).
Nosso principado, além de princesas tinha uma rainha, a dona Beatriz, uma portuguesa, com bigode característico e conservador de sua origem, uma senhora mais idosa que nossas mães, eleita por unanimidade, a avó de todos, devido sua bondade. Um dia quebrei a vidraça da janela da casa dela, fui de pronto me apresentar e pedir desculpas, ela simplesmente me abraçou e me beijou dizendo: não faz mal meu filho, mais importante foi o seu pedido de desculpas. Foi escolha imediata, tornou-se a avó que nunca tive; impressionante como a sociedade pode substituir a função das pessoas e coisas que nos faltam; basta estarmos disponíveis para que as coisas aconteçam. Nós estávamos disponíveis, por isso as coisas aconteciam. Aprendi a lição, nunca mais quebrei a vidraça da sua casa, só a das outras vizinhas, na esperança de ganhar mais abraços e beijos no meu pedido de desculpas. Com meus amigos, formamos uma geração que buscava e trocava afeto.
Nosso tempo foi marcado pela influência do rádio, sistema de comunicação com a aparência de ações sinceras, era fácil a medição, pois, era ao vivo; diferente das manipulações da televisão em busca de audiência, onde os fins justificam os meios. O rádio era nosso companheiro constante e fiel, de presença significativa e responsável na formação da nossa identidade, enlevado por uma cultura que nos emocionava. Ouvíamos o que os nossos pais escolhiam: programa de calouros, música, entrevistas, programa de variedades, propagandas que hoje circulam saudosamente na internet e caracterizaram a nossa geração, e, seguíamos como sempre, as novelas. As pessoas que trabalhavam no rádio compunham uma paisagem agradável, desejável e familiar; entravam em casa quando queríamos e eram recebidos como membro da família.
Para as ocasiões especiais tínhamos o conjunto Rádio-Vitrola, o rádio era substituído pela vitrola, o toca-discos de 78 rotações/minuto. O disco tinha lado “A” e lado “B”. Um dia ganhei do meu pai dois discos; um era sobre história infantil, a “formiguinha” e outro sobre a história que marcaria a minha vida pela adolescência afora, uma canção de amor; iniciava-se o processo de gostar de alguém. O meu sexo estava determinado pelo tipo de genitália; a minha sexualidade, o interesse por pessoa de sexo diferente, o interesse em viver um dia uma história de amor, interesse que nunca me abandonou, iniciou-se com as músicas desse disco; cuja letra dizia: “quando eu era criança, brincava de pique será; ainda me vem na lembrança o meu pé de jacarandá. Ora pega ioiô, ora pega Iaiá, a vida era alegra no pique será. O pique daqui e o pique de lá; será o pegar, será pegar. Uma menina tão linda, que se chamava Zilá, parece que a vejo ainda brincando de pique será. E o pique ....”
Sonhei de olhos abertos e nele revelou-se que a minha Zilá, chamava-se Deise, amiga da minha irmã; a primeira mulher que me possibilitou sentir que éramos pessoas diferentes. Nossas escolhas são diferentes e determinam a forma de pensarmos e sentirmos as coisas; motivos que nos tornam pessoas únicas. Agradava-me começar revelar-me uma pessoa em transformação, e, principalmente saber que éramos homem e mulher. São simplesmente fantásticas as descobertas. A atração revelou-se uma sensação de difícil entendimento e explicação. Posteriormente a esta descoberta e nova sensação, aprendi que nem sempre é possível fazer escolhas por quem queremos ou deveremos estar atraídos; a atração simplesmente se revela e, nos compete apenas aceitamos ou não. Recentemente, encontrei a minha Zilá, favorecido pela tecnologia atual que possibilitam encontros, mesmo que virtuais, podem ser carregados de reais emoções. Informou que só na sua adolescência descobriu que seu nome não era com “s” e sim com “z”. Mais uma vez, ser Deise ou Deize, não era o mais importante. O valor de uma pessoa só pode ser traduzido pelo o que ela nos representa. Mais uma vez, sorte a minha, conheci uma Deise e encontrei a mesma Deize. Neste encontro tive oportunidade de dizer a ela que tenho muitas saudades dos beijos que trocamos atrás do jacarandá; que nunca foram dados. Podemos considerar que o desejo é uma necessidade característica dos seres vivos, particularmente os humanos. O desejo busca mostrar o que necessitamos para a realização da satisfação, do prazer. Minhas primeiras relações sexuais foram com algumas das amigas da minha irmã. Só agora começo a contar para elas; nunca souberam e isto hoje é apenas um detalhe. As homenageava durante o banho ou no quarto de dormir, solitária e solenemente. Agradeço a elas por tanto gozo produzido.
Leio com um olhar e entendimento diferente, carregados de emoções, o mesmo livro que um dia na década de 50, do Clube do Livro, eu li e me impressiona até hoje, “Os meninos da Rua Paulo”, do escritor Húngaro, Ferenc Molnár. O cenário do livro é uma rua, de um bairro afastado na cidade de Budapeste. O local da minha infância é a Rua Marcial do bairro da Moóca, o portal da Zona Leste, próximo ao Centro da Cidade de São Paulo.
No local onde morou a minha infância, junto com as pessoas que compunham o capítulo mais importante da minha história, nos sentíamos importantes, tínhamos um mundo próprio; só nosso. Tínhamos que ocupar um espaço, delimitado, e, como todo ser vivo, teríamos que defender o nosso território. Nele construímos nossos castelos, nos apropriamos gradativamente dos seus arredores para descobrirmos novos horizontes. Junto com reis e rainhas, estabelecemos como todos os animais no seu habitat, uma hierarquia, influenciado pela condição física e emocional dos elementos que compunham a nossa “matilha”, o nosso grupo social. Essa era a composição das pessoas e dos elementos que determinariam a forma de viver este período, o mais importante na vida de uma pessoa na construção da sua identidade, edificando momentos que servirão para determinar nossas futuras ações.
Mais do que um simples quadrilátero demarcado por ruas, praças, avenidas, conjuntos habitacionais, fábricas, parques, centro esportivos ou igrejas cuja presença era marcada pela badalada dos sinos; o bairro era identificado pela qualidade de vida que poderíamos praticar. O cenário que compunha o nosso território era o nosso universo, para nós a vida só acontecia aqui. Tudo mais era simples coadjuvante. Neste universo nos aventurávamos a experimentarmos o prazer da liberdade, sem compromissos e contas para pagar. Hoje recordamos com saudades, um tempo bom, que os anos e a modernidade se encarregaram de levar.
A minha gente, que morava em bairro de indústrias e industriários, era alegre, festeira, amiga, de valor. Nossa cultura suburbana não nos permitia termos precocidade excessiva; nosso ambiente, era a realidade; sem artificialismo e sofisticação. Éramos marcados por dois sentimentos importantes na construção e manutenção de uma amizade: sinceridade e confiança. A aproximação entre as pessoas era característica expressiva. As portas das casas eram abertas, não só para a saída das pessoas, mas, para principalmente para permitir a entrada de quem quisesse, e, a senha era uma simples saudação de encontro. Nossas tardes tinham cheiro de pão assando, de café com bolo; o bom é que sempre acabávamos comendo desse cheiro. O vizinho era o membro mais próximo na composição da família; presença obrigatória nas reuniões, independente do motivo; mais do que reunidos, estávamos unidos. Tudo era motivo de festa e os penetras eram tão bem-vindos quanto os convidados.
A existência de um único aparelho de televisão, que iniciava suas atividades, era suficiente para que todos assistissem, era o televizinho.
Geração genuína desprovida da maldade consciente; existiam naturalmente as maldades humanas. Revelava-se um entendimento ingênuo, suas ações eram espontâneas.
Modernidade era o telefone na padaria (pagava-se a ligação), e, a caderneta para anotar a operação chamada: “comprar fiado” (na quitanda e na padaria)
As minhas ruas eram sonolentas, com raríssimos carros passando, e estes, com motoristas cuidadosos, pois, tinham consciência que estavam invadindo um espaço criado pelo homem, que servia de lugar para realizarmos nossas brincadeiras.
Sociedade matriarcal, as mães, avós, tias, amigas da mãe, eram as portadoras do conhecimento e partilhavam com contos os mistérios da vida. Impossível pensar um universo sem as mulheres.
O bairro era um grande teatro, a rua o palco, os moradores eram os verdadeiros artistas, o cenário era o da época: campeonato mundial, festa junina, páscoa, natal, aniversários, procissões em festas religiosas, desfile das escolas e sua fanfarras, carnaval, etc. Cada um tecendo a idéia que esta possibilidade de momentos de real descontração e felicidade pudesse ser levada para os anos seguintes.
Esse foi um período possível de termos a oportunidade de sermos realmente autênticos. Fomos o que quisermos ser: artilheiro de futebol, exímio esportista, príncipe encantado, mocinho, bandido, herói. Hoje, as pessoas desse tempo carregam a sensação de viverem no exílio.
Diferente dos heróis do Cazuza que morreram de over-dose, nossos heróis morriam bravamente na defesa de um ideal ou de morte natural.
Dos que viveram nestes mágicos ambientes, alguns lembram saudosamente e outros presenciaram, melancolicamente, a transformação do seu bairro, física e socialmente.
Experiências como as vividas pelos meninos da Rua Paulo (há mais de cem anos), e, os meninos da minha ou qualquer rua, perceberam que o mundo é um só; teimosamente procura-se fragmentá-lo.
Mais do que defendermos o nosso bairro por saudosismo, queremos de fato preservar a imagem ideal da nossa alegre juventude.
Nossa casa era pequena e humilde, o que tínhamos de melhor era o nosso quintal, cujo tamanho era tanto maior quanto mais nos aventurássemos, a rua.
Hoje resta a lembrança de um tempo bom e a presença de arranha-céus, as ruas foram invadidas por caminhões e motos, até de automóveis, sem nenhum respeito pelas pessoas. O vizinho deixou de ser amigo e tornou-se num suspeito. O cenário onde as crianças exercitam o a formação de sua identidade são delimitados por paredes, com teto que os impede de perceberem que o céu é azul; como nós, as crianças também andam descalças, antes com pé no chão, agora no carpete. O personagem principal na vida das crianças de hoje surgem na tela do computador; a socialização não é feita mais com pessoas e seus sentimentos, são com imagens virtuais. Estão destinadas a vencer a qualquer preço, pois, só isso interessa: vencer.
Estas são as realidades atuais, quais serão as próximas?
A natureza, sábia como sempre, se encarregará que seja construído um tipo de ser humano adaptado ao novo estilo de vida e a sociedade, sem perceber, está possibilitando a formação de uma identidade para a pessoa do futuro que saberá realizar as suas escolhas.
Não tenho certeza se a minha infância foi melhor do que a dos meus filhos; e, que será obrigatoriamente melhor do que a dos meus netos. A única certeza que tenho é que foram e serão diferentes.
Considero as palavras de: Carlos Drummond de Andrade - “há duas épocas na vida, a infância e a velhice, em que a felicidade está numa caixa de bombons”. Victor Hugo – “não ter nada para fazer é a alegria das crianças e a infelicidade dos anciãos”. Epicuro – “as pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente e encaram o futuro sem medo”.
Concluo: Aprendemos arrumar os cabelos todos os dias; segundo nossas mães, porque era necessário. Porque não nos ensinaram a arrumar o coração?
domingo, 4 de abril de 2010
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Cara e querida Tânia
ResponderExcluirobrigado por suas palavras, gentís.
Parabéns pelas suas conquistas. Vc despertou o gênio que existia dentro de vc, mais que isso, valoriza a ação dos outros. Não sei se fui bom professor. Vc foi MARAVILHOSA aluna/pessoa/mulher e profissional
Bjo amigo e paterno (na fisio)
Digno de um mestre mesmo !!!
ResponderExcluirAmei....
beijinhos.....
Mônica
Sérgio, que belo artigo!!!, emocionante, tão cheio de detalhes e doces lembranças. Um abraço.Nancy
ResponderExcluirOla Dr Sergio sou André Ioricce filho do Paulo Ioricce e neto do seu tio Orlando Ioricce gostaria de falar com o Sr assim que possivel , meu email é andre@vipservicetelecom.com.br
ResponderExcluirhttps://youtu.be/HLUfzYglr-A
ResponderExcluirSérgio Mingrone, veja esta gravação de 1950 do Pique Será!😍