A falta de controle sobre a forma de pensarmos pode desgovernar nossas condutas. A confusão mental facilita a ação deletéria do medo, sempre acompanhado dos pensamentos supersticiosos, revelando sermos uma pessoa com uma personalidade emocionalmente instável e com atitudes inseguras.
A falta de conhecimento (devido informações confiáveis) possibilita a construção de pessoas supersticiosas e de grupos sociais que acreditam em falsas doutrinas, criando falsos deuses, com rituais esquisitos para aqueles que acreditam na ação do Criador ou na simples transformação do mundo e evolução natural dos seres vivos. O homem é produto dos fenômenos naturais e das suas circunstâncias de vida, independente da criação ou da evolução.
O medo e a superstição agem como facilitadores na condução das pessoas. Representam o fundamental motivo que as levam criar interiormente e depois exteriorizarem, uma forma de agir, caracterizada por uma mistura de diferentes teorias e crenças, edificando diferentes deuses com diferentes manifestações. Existem incontáveis deuses para inúmeras pessoas; é bom considerarmos que para algumas pessoas existem vários deuses, pois, estes variam conforme a situação e o momento; com poderes que variam conforme a necessidade de cada um. Portanto, distanciam-se das teorias da criação e da evolução do mundo (evolução á partir do que?).
O conhecimento que pode nos aproximar da verdade é a forma ideal de nos libertarmos das crenças criadas pelo “mundo” através dos tempos, pois, algumas teimosamente persistem. Disse Cristo: “conhecereis a verdade e ela vos libertará”.
Tenho observado que as pessoas têm dificuldade em controlar o litígio entre os pensamentos positivos X pensamentos negativos. O que ocasiona a falta de exercício no controle mental é o desconhecimento das leis da natureza ou simplesmente por negligência.
As pessoas fragilizadas mentalmente são facilmente sugestionáveis e influenciadas pela mente coletiva ou por outras pessoas. Tornam-se um campo auspicioso para a ação do maior inimigo do homem: os pensamentos negativos. Estes nutrem e fortalecem o medo, e, o homem afasta--se da ação da natureza, que permite a vida fluir harmonicamente (a vida é o conjunto das funções que resistem aos fenômenos que podem ocasionar a morte). Esta ação é diabólica; digna de “satanás”, a palavra satanás significa “afastar-se”. A vida é repleta de mistérios, bastam os universais.
O controle mental é o poder capaz de enfrentar a ação de satanás (representado pelos pensamentos negativos que fortalecem o medo), que sempre nos conduz ao “afastamento” da ação do Criador (representado pelos pensamentos positivos, pois, nos aproxima das leis da criação ou da evolução). A nossa vida é um mix: é um campo minado, com bombas que podem explodir a qualquer momento, ou com caminhos que podem nos conduzir á momentos de intenso prazer e realizações; conforme a ação de satanás ou de Deus. A dualidade sempre se manifesta: saúde ou doença; vitoria ou derrota; ir ou ficar; ser ou não ser; tranqüilidade ou transtorno; céu ou inferno; nós fazemos a escolha; podemos ter um comportamento angelical ou diabólico, depende das circunstâncias. Nossos pensamentos SEMPRE ocorrem em pares, um positivo e outro negativo. Podemos conforme a situação, termos um bom comportamento ou nos manifestarmos de forma ruim. Somos a morada dos dois anjos, o que se manteve fiel ás determinações de Deus (que nos protege) e o que se rebelou (o anjo caído). É preciso estar convencido que somos o templo do Espírito Santo, e, o Seu altar é a nossa mente subconsciente, representada pelo coração. Deus jamais habitará os templos edificados pelos homens. O verdadeiro amor de Deus revela-se na sabedoria e na aplicação dos meios que nos foram concedidos para a melhor utilização no exercício e controle da nossa mente, que efetivamente nos governa.
Devemos impregnar a nossa mente com pensamentos positivos, com sonhos realizáveis, com uma imaginação construtiva, preenchendo todos os “espaços” existentes com afirmações inspiradoras e generosas, pois, são elas que permitem nos afastarmos de satanás (os transtornos que nos separam da verdade) e nos aproximarmos de Deus (para fluir a harmonia). Os monstros existentes nas nossas vidas foram criados pela mente individual e pela mente coletiva. Normalmente esses monstros procuram fazer “ninhos” na nossa cabeça, ás vezes até conseguem, mas, não podemos deixar que façam moradia e residam no nosso coração.
Arrepender-se significa ter um entendimento diferente sobre um mesmo fato. Antes acreditávamos que alguma coisa fosse de um jeito e hoje acreditamos ser de outra maneira, ás vezes até opostas. Mudar de opinião não pode ser visto como um erro, um equivoco. A palavra arrependimento tem uma forte representação na sociedade, sugere um estado á lamentar-se. Durante muito tempo assimilamos a opinião dos outros e passamos até a reproduzi-la; e, até acreditamos nos rituais religiosos como manifestação divina. Nascemos, crescemos, interagimos com a nossa educação e nos processamos com o entendimento e ações de uma sociedade que ás vezes parece empenhada na busca do conhecimento, e em outras, revela requintes de ignorância em forma de mistérios.
Arrependimento é sinal de coragem, por aceitar uma forma diferente de pensar, agir e sentir a vida, que é linear apenas para aqueles que existem no mundo. Os que procuram efetivamente viver têm que usufruir da importância do arrependimento para reinventar a própria vida. O que nos sustentam emocionalmente são as nossas crenças. O arrependimento não pode ser entendido como lamento e sim como marco de uma mudança. Ao considerarmos seguro um novo conhecimento, podemos mudar nossas crenças; sempre em busca do aprimoramento na realização dos nossos desejos, de quem somos eternos aprendizes.
Deus (o construtor de uma vida prazerosa) e o diabo (que nos separa da contemplação) só existem para os que neles acreditam; e, por acreditarem, eles existem e atuam.
sábado, 2 de outubro de 2010
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