Para cada situação em nossas vidas sempre existirão duas afirmações poderosíssimas com efeitos impactantes: uma negativa e outra positiva. Para termos melhor controle no direcionamento das nossas ações e obtenção do resultado, o desejado, devemos realizar concomitantemente um exercício mental, para que o pensamento positivo (construtivo) anule a ação do negativo (o destrutivo). O exercício saudável que devemos praticar é o enfraquecimento consciente do pensamento negativo, maléfico, responsável pelo surgimento e manutenção das forças destruidoras que nos impedem de conquistarmos em plenitude, o prazer, a saúde e o sucesso na vida, e, o fortalecimento do pensamento positivo. A natureza humana está pré-disposta ao pessimismo, ao fatalismo e reducionismo. Neste conflito natural dos pensamentos devemos estar vigilantes para inibirmos os negativos e substituí-los pelos positivos. O mecanismo a ser utilizado será genuíno; a escolha é pessoal conforme facilidades, aptidões e obtenção dos resultados. Não existe uma única possibilidade, devemos escolher o que nos convém e nos beneficie, como: a reza, a oração, a meditação, a relaxação, o uso da cognição e intelectualidade, a racionalização, a fé, etc.
A evolução natural de uma pessoa no enfrentamento dos transtornos ocasionados e surgidos na vida (espontaneamente ou não), são originadas pela descoberta das potencialidades e pelo desenvolvimento das forças interiores que irão promover o desenvolvimento e amadurecimento de uma prática com procedimentos automáticos para nossas realizações cotidianas. Assim podemos nos transformar em pessoas mais “leves” e libertas; esta é sem dúvidas a maior prova de fé na vida e confiança no Criador ou por última hipótese em si mesmo.
“Viver implica em dificuldades (em transtornos, em sofrimento), alguns espontâneos e outros originados como conseqüência das nossas escolhas. O grande mistério da vida é como reagir diante dessas dificuldades. Nosso desafio como pessoa é conquistarmos as habilidades e competências nas estratégias e procedimentos que podemos realizar para minimizarmos alguns transtornos e eliminarmos outros. Felizes aqueles que simplesmente os ignoram”.
Existem muitas explicações para entendermos o ser humano e suas relações: consigo mesmo, com os outros e com o mundo. Algumas são místicas, outras racionais e simbólicas. A pergunta universal é: “quem somos”? Alguns estudiosos respondem: “a somatória dos nossos sonhos”. Não tenho nenhuma dúvida que a força motora das nossas vidas é o desejo; e que, o tempo todo procuramos atender as nossas necessidades de momento. Quando eu tinha casa de repouso, o que mais ouvi, das pessoas lúcidas antes da morte é que na vida tudo é ilusão!
Então somos um conjunto de necessidades, criadores de desejos, descobridores de potencialidades, usuários da força interior, em busca das próprias realizações, e que, podemos contar com a generosidade de Deus ou não (conforme a crença pessoal).
O desejo pela realização de um sonho ou de um projeto é bom que seja primeiro visualizado na nossa mente para depois ser concretizado; de forma igual ou parecida como imaginamos. A realização em plenitude ou próxima dela é a materialização da vontade. O que iremos conquistar tem o desenho semelhante ao que construímos na nossa mente, por isso ele deve ser real o suficiente, representando um órgão possível de ser tocado no nosso organismo. Lembro que esse deve ser um procedimento contínuo nas nossas vidas, uma vez que é um processo em evolução no nosso desenvolvimento e aplicado toda vez que necessário até tornar-se uma prática automática, não dependendo mais da nossa ação voluntária que nos obriga estarmos atentos o tempo todo.
Nossas células estão impregnadas das coisas em que acreditamos, por isso é que vivemos conforme nossas crenças; o que cremos darão a direção para as nossas vidas. As crenças é que criam as leis que nos guiam. Portanto, é fundamental termos uma compreensão clara dos mecanismos de ação das nossas mentes. Nossas vidas são organizadas e reveladas conforme as nossas convicções e como diz Joseph Murphy “a crença é um pensamento da mente”. Podemos mudar nossos pensamentos e conseqüentemente as nossas crenças, para mudarmos a nossa maneira de existirmos na vida. Então somos o que queremos ser? Não é bem assim, somos o resultado do que queremos e do que podemos ser. Dependemos das circunstâncias, influenciados pela genética, pelas condições financeiras e situacionais decorrentes. Mas, podemos atuar com conhecimento e determinação naquilo que só depende de nós mesmos; e, o que não depende da gente podemos aceitar e procurar nos adaptarmos (dos seres vivos, os humanos é que têm esta capacidade mais desenvolvida).
Somos o resultado do que pensamos e das nossas escolhas na realização das nossas ações, pois, influenciam diretamente a nossa maneira de sentirmos a vida.
Qual o significado simbólico do coração? É o responsável pela manifestação das nossas sensações que envolvem sentimentos e emoções. É a nossa mente subconsciente, é um órgão sábio, que precisa ser valorizado nos seus aconselhamentos e na forma de sentir a vida. Mais importante é realizarmos uma leitura simples nas suas manifestações interiores, sempre presentes, do que as considerações e julgamento das pessoas. Aprender a ouvir e respeitar as manifestações do nosso coração é uma prática necessária.
Comungar em uma igreja, seguir uma religião, ter fé inabalada, acreditar num mundo cor de rosa com pensamentos sempre positivos, e, na ação incondicional de um Deus generoso e protetor que assume para si as nossas dificuldades, não nos protege de todas as ocorrências, não são escudos que nos servem de anteparos impedindo de sermos atingidos pelas mazelas da vida, apenas nos encorajam e fortalecem para o enfrentamento necessário e/ou a conquista da vitória. No livro “Viver sem tensão” da editora Nova Era, o autor Joseph Murphy faz referência que a fé é um modo de pensar, é uma atitude, um sentido ou percepção interior. Independente do que ou da forma como pensamos, estamos submetidos á eles. Dos pensamentos (corretos ou invertidos)somos reféns.
Fé é o que vemos, concordamos e aceitamos na nossa mente. Fé é um pensamento da mente. Como os pensamentos são essencialmente criadores de situações, criamos aquilo que pensamos, portanto o homem é um produto por excelência do que ele acredita. O que eventualmente concordamos numa conversa isolada, numa solenidade formal, numa atitude protocolar e de correta politicamente conforme o momento, não tem valor, pois é uma orientação do intelecto e não uma determinação do coração.
Conclusão: antes de tomarmos qualquer decisão, devemos permitir que o que estamos pensando tenha um trajeto longo, entre a cabeça e o nosso peito, e, ao chegarmos à porta do coração, devemos pedir permissão para entrarmos e perguntarmos, objetiva e delicadamente, as suas considerações e conseqüências sobre o que estamos pensando.
O essencial à vida é invisível aos olhos e sensível ao coração; é o equilíbrio entre a mente consciente e a mente subconsciente.
Nosso desafio é vivermos bem. Para isso precisamos buscar, incessantemente, a harmonia nas relações: conosco mesmo, com os outros e com o mundo.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
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