sábado, 6 de novembro de 2010

Palavras não bastam

A vida exige atitudes. As palavras, por mais bonitas que sejam não são suficientes para expressarem sentimentos, e, permitir fazermos avaliação das reais intenções e interesses das pessoas. Seria excelente se as palavras revelassem apenas os nossos pensamentos. Na maioria das vezes elas servem para enganar, confundir, manipular e doutrinar quem as ouvem. São utilizadas intencionalmente na esperança de permitir formar uma imagem positiva de quem fala.
Os gestos, a expressão do olhar e o comportamento, podem expressar satisfatoriamente os nossos sentimentos, até quem somos e o que queremos sem nada dizermos. Mas, se dissermos, tem que existir coerência entre o que pensamos e fazemos.
As pessoas bem intencionadas não necessitam utilizar palavras em excesso para se justificarem; são reconhecidas por suas atitudes.
Historicamente, a conduta das pessoas permite concluirmos que as verdadeiras palavras não precisam ser ditas de forma erudita ou poética, pois, nem sempre são bonitas e quando as são, nem sempre são verdadeiras. Palavras que explicitam a verdade são mais importantes do que as que produzem rimas. A maioria das pessoas quando falam muito, quase sempre não dizem nada.
Se os objetos fossem animados, expressar-se-iam como as pessoas, que desejam sempre saber o que elas nos representam. Seria bom dizermos a verdade e termos atitudes que possibilitam aos outros concluírem que não foram apenas palavras.
Ser comedido nas palavras e ter postura de bom ouvinte são sinais de sabedoria. Ter atitudes reveladoras e coerentes com o discurso é sinal de aprimoramento. É bom convivermos com pessoas que assim procedem.

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