domingo, 10 de maio de 2009

INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA SOBRE DEUS E SOBRE NÓS MESMOS

Apesar de tantas descobertas, novas tecnologias, modernidade gerando aparentemente mais conforto, o homem não está necessariamente mais feliz.
Os dois últimos séculos e o início deste marcam de maneira significativa avanços na ciência. À medida que tiveram e têm um desenvolvimento explosivo, floresce o ateísmo e o misticismo.
A ciência progride, tem objetivos claros e metodologia própria, promete, realiza as vezes mais do que promete, favorecendo ao homem brincar de deus, banindo de suas histórias de vida o verdadeiro Deus. A investigação científica, equivocadamente, passou a ser o caminho que nos levaria encontrar o novo mundo: solidário, de relações sociais mais humanas, criando através de manipulação genética um novo homem e uma nova sociedade (desejados) e , qualidade de vida seria apenas conseqüência possível de ser transformada e medida conforme seu próprio desejo e necessidade.
Atualmente a multiplicação de novos conhecimentos é evidente como o universo de possibilidades . É a nova criação do mundo ou simplesmente a reconstrução do mesmo para compensar as falhas deixadas pelo criador na execução de sua obra ?
O homem é um projeto que não deu certo ?
Apesar de tanto conhecimento, desenvolvimento científico e possibilidade de transformações, devemos admitir nossa frustração.
A ciência causou uma revolução importante porém é necessário completar; agora ,no mundo interior do homem, no cerne de sua mente e das circunstâncias para enfrentar suas realidades ( medos, complexos, angustias, desajustamentos, solidão e sensação de abandono ) .
Explorar o espaço é bonito, curioso, útil, porém de igual ou maior relevância é que cada um explore seu mundo interior, que experimente o descobrimento da maior criação da natureza: o homem e SUAS POSSIBILIDADES .
Tanto conhecimento nos trouxe a ciência, mas, vivemos num mundo de plena miséria psico-sócio-existencial. Tem valido a pena ? A resposta é de reflexão pessoal.
Tão importante quanto ao conhecimento originado pela investigação científica é a investigação sobre Deus, a revolução que gostaria Ele de realizarmos nas nossas vidas. Os atos gerados pela personalidade instigante, singular e arrebatadora de Jesus Cristo (independentemente de ser divino ou não ) que caracterizam a vontade revelada de Deus, propondo efetivamente um mundo humano, solidário, de preservação dos direitos, complacente, tolerante, harmonicamente exeqüível e seguro.
Somos com o passar do tempo um ser vivo que tem à sua disposição o melhor que a ciência pode nos oferecer, porém estamos vivendo cada vez pior em relação ao ser pessoa, ao comportamento humano, respeito , valores e qualidade de vida, frustrações pelo que a ciência nos ofereceu porém não completou, perdidos, confusos intelectualmente e espiritualmente, sem um porto seguro, sem nenhum apoio e solitários.
As investigações científicas e as sobre a existência e forma de manifestação do verdadeiro Deus não se excluem, não se anulam, se completam; devem formar uma unidade à serviço da humanidade e não um jogo de exibicionismo e revelação de vaidades.
Confúcio, o grande estudioso sobre comportamento humano, disse: “Nada é bastante para quem considera pouco o suficiente “.
Seguramente, segundo Hipócrates, Sócrates, Platão, o homem é um ser eternamente insatisfeito.
Obrigatoriamente devemos nos exercitar para que consigamos encontrar o essencial no aparentemente singelo . Encontrar os motivos EXISTENTES para experimentarmos momentos de prazer e felicidade o máximo POSSÍVEL.
Se ter sucesso é querer o que não se tem, a felicidade é contentar-se com o que se tem.
O maior dos valores são aqueles que descobrimos nas “ pequenas “ coisas (no cotidiano o mundo é feito de pequenas coisas, é impossível que as grandes coisas aconteçam com freqüência ).
Não devemos perder a oportunidade de aventurarmo-nos oportunamente nesta descoberta: “o valor do pequeno e bom gesto”. Nenhuma descoberta traz mais benefícios do que aquela que realizamos no nosso interior , procurando conhecermos a nós mesmos e posteriormente:
1)ter coragem para aceitar como somos diante do que não pode ser mudado ( não esquecer do patrimônio genético e da cultura onde fomos educados ) ;
2)ter entendimento e vontade para gerar a força para mudar o que necessitamos e queremos mudar e pode ser mudado ( não esquecer do meio , das circunstâncias em que vivemos ); e,
3)sabedoria adquirida com o conhecimento e reflexão para distinguir a diferença entre elas ( mudar o que pode ser mudado e aceitar o que não pode ser mudado ) .

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