“ Os detentores do poder ficam tão ansiosos por estabelecer o mito da sua incapacidade de errar que se esforçam ao máximo para ignorar a verdade” Boris Pasternak.
O poder exercido entre as pessoas, classicamente, podem ser citados em três categorias:
1) poder coercitivo: entendido como o poder da agressão. Exemplo: se você não fizer (desse jeito, inclusive) vai apanhar;
2) poder utilitário: o poder do dinheiro, da forma que pode ele ser utilizado, como um presente. Exemplo: se tirar boas notas te dou aquela bicicleta que você deseja; enfim: faça isso que te dou aquilo.
3) poder normativo: também chamado de poder de persuasão, sugere o reconhecimento pelos feitos. Exemplo: se você se dedicar, ser voluntário, será reconhecido e isto te fará sentir-se bem. As corporações utilizam este tipo de poder ao conferir o título de “funcionário do mês” para quem foi mais colaborativo e apresentou melhores resultados para a organização. Este tipo é muito sutil, as formas de persuasão e influências podem manifestar-se de várias maneiras.
Esses tipos de poder são utilizados pelas pessoas para conseguirem que sua vontade seja sobreposta a dos outros. Eles podem se combinar e numa única ação o detentor do poder tem condições de usar as três formas descritas. Este é o poder do “poder”.
O poder tem sua origem: no tipo de personalidade das pessoas (comportamento facilitador);, na existência da propriedade (ter condições para oferecer o presente); e, na organização (a empresa, o grupo, oferece condições, estimula e permite o uso do poder).
Não devemos pensar apenas nos aspectos negativos de quem exerce o poder e nas suas conseqüências. A existência do poder e o exercício sadio dos poderosos, são importantes e necessários para determinadas conquistas e manutenção delas; com relação a ordem das organizações e do estado, na obtenção e relacionamento justo com os colaboradores e com os cidadãos. O estado para ser legítimo precisa do exercício de Poder: do Legislativo, do Executivo e do Judiciário. A existência, a harmonia e o sucesso dos diferentes grupos sociais, humanos ou não, dependem da utilização do poder. Portanto, todo tempo, as pessoas utilizam-se dos diferentes tipos de poder para obterem o que desejam. O problema não está no exercício do poder e sim na forma de como exercê-lo. “ Poder sem magnanimidade e ar de luto sem dor, são coisas que não suporto presenciar” Confúcio.
O poder depende da vontade; portanto é uma característica individual e não coletiva. A vontade é um atributo dos humanos (nos outros seres vivos podemos chamar de instinto). De forma ordenada e com uma liderança, os grupos sociais podem se organizar em torno de um objetivo comum (a união faz a força) como: a elite, a burguesia, o proletariado, os sindicatos, as comunidades, as profissões. O grupo será poderoso conforme a vontade de cada um na realização das suas funções. Uma vez atingido ou não o objetivo do grupo, ele poderá se desfazer e, irá se formar como força quando surgir a necessidade e/ou a vontade. O poder do grupo é efêmero, inconstante, disperso, devido as pessoas pensarem, agirem e sentirem de maneiras diferentes.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
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Temos também o poder de entrar na vida das pessoas e lá permanecer, e esse é o seu poder... O poder de ser lembrado para todo o sempre e de derramar lágrimas dos olhos daquelas que te admiram! Grande mestre, um beijo enorme... Sua filha caiçara!
ResponderExcluirCara e querida Fernanda
ResponderExcluirser seu professor é um privilégio que jamais esquecerei. Já escrevi a sua sugestão.
bjo amigo e paterno
Minha filha caiçara preferida