sábado, 14 de agosto de 2010

A importância e a busca da sabedoria

Figura emblemática na história da humanidade é Salomão, filho de Davi, rei de Israel, devido a sua sabedoria, que o tornou notável pela sua prática de justiça, pelo poder de conquistas e sua riqueza. Tinha ele 12 anos quando assumiu o seu reinado. Preocupado e receoso em função da sua pouca idade e experiência de vida, pediu um presente á Deus. Não foi poder, nem riqueza ou honra que o tornariam vaidoso, não foi vida longa e vitória sobre os seus oponentes. Ele pediu “um coração entendido para compreender o seu povo, antes de julgá-lo”. Entendeu ele ser mais importante na vida ter sabedoria; pois, assim seria possível obter a prudência necessária para discernir entre o certo e errado, o melhor e o pior, o mal e o bem, a verdade e a mentira, a justiça e a corrupção. Deus o atendeu, por entender que este era um pedido singular que caracteriza as pessoas que buscam as conquistas praticando o correto, o desejável em qualquer sociedade. Salomão deliberou vestir-se da realidade e não da vaidade. Com a sabedoria ele tornou-se uma das pessoas mais admirável na história da humanidade; conquistou tudo que fosse possível para os mortais. Teve mais de 700 esposas oficiais e 300 amantes, o que era legal na época; feliz é o homem que hoje consegue “dar conta” de uma.
Fosse possível escolher uma qualidade para atribuir as pessoas, eu as presentearia com a sabedoria, o que tornaria mais fácil o entendimento nas relações conosco, com as pessoas e as coisas, possibilitando administrarmos melhor os nossos conflitos gerados pelas nossas necessidades. Não temos respostas para todas as situações, esta seguramente não é a maior desgraça; a desgraça está em não procurar as respostas, não disponibilizar-se para encontrá-la e não ter discernimento para realizar a melhor escolha. A sabedoria só poderá ser conquistada por aqueles que a procuram e praticam diariamente, fazendo ajustes no processo em realizarmos o certo, nos aprimorando gradativamente; não basta apenas desejá-la e esperar que aconteça de maneira sobrenatural (é conquista e não dádiva).
Observamos no dia-a-dia que obter informações para formar um conhecimento que permita entendermos as situações não é difícil; difícil mesmo e MUITO é praticá-los. A informação é o conhecimento isolado; a sabedoria exige além do entendimento, é movida pela vontade de uma pratica consciente. Paulo, o apóstolo, disse um dia: “quão miserável homem eu sou; as coisas boas que deveria praticar não consigo, mas, as más que deveria evitar as pratico a todo momento”. Imaginemo-nos!
Em provérbios, Salomão afirma: “quando os justos governam, alegra-se o povo; mas quando o ímpio domina, o povo geme”.
O homem se confunde com o seu destino; que sempre começam onde estamos. Todo momento é tempo para recomeçarmos; de recriarmos as nossas vidas á partir de um aprendizado gerado pela nova forma de percebermos a vida.
Como viver bem uma longa vida? Esse é o nosso desafio.
Existem 3 situações de difícil superação que impõe dificuldades causando transtornos significativos, gerando estresses destruidores que podem ser minimizados alguns e evitados outros. São as nossas relações com: o dinheiro, a saúde e as pessoas (principalmente as relações conjugais).
Lembrando apenas, pois, é de conhecimento das pessoas: - a dificuldade financeira é a mais relevante, pois, prejudica substancialmente a saúde e todo tipo de relação; - uma vida sem dívidas é libertadora; não escraviza a nossa mente e nem anula as emoções, a vida flui naturalmente; - que a matemática simples nos mostra que há falta de equilíbrio quando as despesas são maiores do que a receita; gastar além das possibilidades é envenenar-se; - devemos ser previdentes com relação à velhice, devemos poupar para o amanhã; se não tivermos morte precoce ele chegará; devemos poupar mesmo que seja pouco, além de ser um treinamento educativo, devemos pensar nos valores acumulados; - dívidas desnecessárias nos obrigam pagarmos juros imorais às agências financeiras, como os banco e administradoras de cartão de crédito; - devemos exercitar o hábito saudável de procurar comprar a vista; além de poder negociar o preço, não perdemos dinheiro, pois, devemos pensar na situação inversa do que disse Einstein “os juros compostos são a oitava maravilha do mundo” (para quem recebe e não para quem paga);
Conclusão: somos e seremos sempre reféns das contas a pagar; algumas são obrigatórias para financiarmos a vida; portanto, ter dinheiro e/ou não ter dívidas pode livrar-nos de fazermos coisas que não gostamos. Precisamos realizar um trabalho racional com o dinheiro que possibilitará vivermos melhor hoje e amanhã, com menos conflitos.
A verdade, mesmo que simples, traz conseqüências positivas para toda vida. Observo os resultados de como as coisas simples podem ser significativas e poderosas.
Ao considerarmos a tríade fundamental da vida, o pensar/ o agir/ o sentir, primeiro as situações acontecem no pensamento; portanto a vida exige que tenhamos um plano. Provérbio de Salomão diz que “aonde não há profecia, o bem se corrompe; mas, o que guarda a lei, esse sim é bem aventurado.” Primeiro passo: construir um planejamento exeqüível. Planejar é a única maneira de prevermos o que poderá nos acontecer, o que podemos chamar de destino. Segundo passo: é a ação; devemos agir em benefício da realização desse plano. Aí estão os nossos objetivos, as metas que servirão para nos guiarmos, sem perdermos o foco e a direção. Possibilita-nos estabelecermos as estratégias que poderão nos levar ás conquistas; ao prazer. Terceiro passo: é sentir os resultados, para manutenção ou mudança das estratégias e ajustes dos planos, de acordo com a realidade.
O complexo da vida é representado pelo conjunto das nossas necessidades. Viver é atender essas necessidades, que devem ser administradas racionalmente, isto é, devemos estabelecer as prioridades e procurar realizá-las. É necessário termos organização e disciplina. Precisamos descobrir e elencar nossas necessidades mais importantes, estabelecermos e respeitarmos uma ordem de execução (devemos fazer primeiro o que deve ser feito primeiro, em segundo o que deve ser feito depois do primeiro e assim por diante). Portanto a ordem deve ser lógica e seqüencial devido ás influências, interdependências e as conseqüências que ocasionam. Salomão também faz referências que devemos primeiro atender as necessidades imediatas para depois satisfazermos as futuras.
Devem ser considerados na elaboração do plano, as perguntas e suas respostas: - O que queremos realmente da vida? Como queremos existir em função do tipo de vida que podemos levar? Quais são as nossas prioridades? – A situação financeira atual satisfaz as nossas necessidades? É preciso mudar? O que pode ser feito? Que estratégias podem ser estabelecidas? – É importante visualizarmos a situação de como será quando os objetivos forem alcançados, relacionando o custo e o benefício. Posteriormente podemos avaliar se é isso que realmente queremos. Hipócrates dizia que quando nos decidimos por uma verdade, o universo conspira em favor dessa verdade. Se não sabemos o que queremos, o universo também não saberá o que nos ofertar. Quando Salomão fez um pedido específico á Deus, Ele o concedeu conforme a sua solicitação. Nos Salmos encontramos as palavras de Davi: “... no favor do senhor está a vida; o choro pode durar uma noite, mas, a alegria vem pela manhã”. – Existe tempo para tudo, para semear, para cuidar, para colher; portanto, precisamos estabelecer um cronograma viável.
É bom considerar que: - a vida exige que sejamos flexíveis, em função da sua dinâmica; os objetivos podem ser alterados conforme a realidade e necessidades do momento; por isso, é bom revê-los periodicamente; – é bom preferir a qualidade em detrimento da quantidade (quando possível); - a vida é curta e a tarefa de vivê-la é um difícil aprendizado; quando estamos começando a viver já é hora de partir; - os vitoriosos são pessoas de atitude; os demais apenas existem; - o mais importante não é sabermos o preço das coisas, se é barato ou caro, ou comprar os dois para fazer preço médio; mas o valor do que o produto ou serviço nos representam (quantas coisas aparentemente “baratas” foram inúteis e o dinheiro jogado fora; outras no primeiro momento consideradas “cara” foram de significativa utilização e tornaram-se um bom investimento); - a vida não exige que sejamos heróis, apenas que vivamos com liberdade para realizarmos as nossas escolhas, e, assumirmos responsavelmente com as conseqüências; - algumas pessoas perdem a saúde e assistem o fracasso na estrutura familiar para ganharem dinheiro; depois gastam todo o dinheiro e se sentem solitários para recuperarem a saúde, e, vivem o que sobrou da vida arrependidos pelas escolhas equivocadas.
Carl Young disse: “quem olha para fora sonha; quem olha para dentro desperta”
Hoje quando vou adquirir um produto ou serviço, enfim fazer uma negociação, eu me pergunto: 1) Realmente eu preciso? 2) Eu quero? 3) Que significado tem para mim? O que representa para o meu bem estar? 4) Precisa ser agora? Pode esperar uma melhor oportunidade? Tenho prioridades mais urgentes? 5) Eu posso? Quanto vai comprometer o meu orçamento? 6) É a melhor aquisição relacionada ao preço, qualidade, condições? 7) Como vou realizar a negociação?
É muito bom dizer: “sonhei com uma paz; agora a encontrei e procuro desfrutá-la”. Pois, tudo eu pude NAQUELE que sempre me confortou; minha participação na vida foi apenas realizar, com responsabilidade, o que era minha atribuição como pessoa e profissional.

2 comentários:

  1. Caro Sérgio, deixo registrada a minha visita ao Blog.
    Um abraço.

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  2. Caro amigo
    tenho acompanhado o seu blog
    parabéns do seu eterno admirador

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